Setembro de 2007:
“Os bancos do mundo deixarão de emprestar 2 trilhões de dólares em 2008, só para poder se enquadrar nos ditames de Basileia I e II. Um tiro no pé dos bancos e na economia do planeta.”
No artigo “A Origem da Crise Mundial“, Revista Veja, Editora Abril, edição 2024, ano 40, nº 35.
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Confirmada em 5 de dezembro de 2008:
“Oppenheimer & Co analyst Meredith Whitney, among the earliest to turn bearish on the sector, said she expects lenders to pull more than $2 trillion of credit lines over the next 18 months, with severe consequences for U.S. consumers.”
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2001: Artigos: “O fim dos paraísos fiscais”, Veja 2001, e “Dólares na Suíça, Filhos no Brasil”, Veja 1999
“Está na hora de trazer pelo menos uma parte de seu dinheiro da Suíça neste ano, e o resto, devagarzinho.
“Os juros lá fora cairão e o dólar também.” (O Dólar estava a R$ 3,20 agora está R$ 1,50)
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1993: Revista Imprensa.
IMPRENSA – Quer dizer que então não tem como dar errado?
Kanitz – O meu medo é que não estejamos nos preparando para um cenário de crescimento rápido.
Se não tomarmos cuidado, assistiremos a uma brutal desnacionalização da economia brasileira.
Dezenas de empresários estão saturados, loucos pela oportunidade de vender suas empresas para uma multinacional.
Eles estão cansados e esperam uma saída rápida.
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1993: Produtos Populares
Revista IMPRENSA – Existe algum setor ou um tipo de produto em que o Brasil possa se especializar?
Kanitz – Eu acho que o empresário brasileiro está começando a perceber que o grande erro da política industrial brasileira dos últimos vinte anos foi fazer produtos para os 10% mais ricos da população.
Nos últimos anos, a indústria se preocupou em fazer carros com freio ABS, shopping center com mármore, videocassete com som dolby e autoreverse.
Isso foi uma consequência da política de substituição de importações.
Como são sempre os ricos que importam inicialmente, o que se acaba substituindo são produtos totalmente inadequados para a população brasileira.
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1993: Fim da Inflação
Revista IMPRENSA – Quando que a inflação nominal vai descer efetivamente a 7% ao ano?
Kanitz – A inflação acaba na próxima tentativa real do governo. Acredito que dentro de seis ou oito meses, no máximo, a inflação vai para a lona. (Plano Real foi em Junho de 1994)
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1978: Artigo: O perigoso endividamento da empresa brasileira, Revista Exame 1978
O artigo alertava para o crescente e perigoso endividamento das empresas brasileiras, 3 anos antes da famosa Crise da
Dívida Externa.
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1981: Teremos 8 ainda de recessão, (o que seria a Década Perdida)
Capa: “Kanitz prevê 8 anos de recessão“, Revista Diretor Lojista 1984
Kanitz foi um dos poucos comentaristas a prever o que hoje chamamos de “A Década Perdida”, de 1980 a 1990.
Depois de dois acordos com o FMI, a maioria dos estudiosos previa a retomada do crescimento.
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1993: Um Plano Que Acabaria com a Inflação
Previsão: O fim da inflação, feita em 1993.
“Virá um Plano, chamado “Luca Paccioli”, um plano inovador baseado na ideia de criar uma contabilidade forte no país, abandonando a ideia sempre perseguida de se criar uma moeda forte com juros altos e recessão.
Contabilizaremos tudo em nossa economia por 4 meses numa moeda contábil forte, trocaremos o cruzeiro por esta moeda e a inflação inercial acabará.
Quem investir na frente, quem oferecer prazos de crédito mais longo para seus clientes sairá ganhando”.
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1994: Previsão: O novo modelo industrial brasileiro será voltado aos produtos populares, capítulo do livro “O Brasil Que Dá Certo” publicado em 1994.
“A nova forma para se ganhar dinheiro no Brasil será concentrar-se no mercado de baixa renda. O antigo Modelo Industrial de produzir e vender para os 10% mais ricos não terá mais sucesso. Empresas que continuaram vendendo para a classe média alta tiveram em 1995 enormes prejuízos com inadimplência”.
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Previsão: A recessão no Japão se manterá até 2003”, ” The Emerging Economic Boom”, publicado em 1995![]() | ![]() |
Ninguém previu que ela se manteria até 2003. No primeiro trimestre de 2003 o Japão deu os primeiros sinais de melhoria.
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Voltam os investimentos externos. (Investimentos e Empréstimos em bilhão US$) | |
![]() | Previsão: Investimentos externos deverão atingir média de 32 bilhões por ano entre 1995 – 2000, previsão feita em 1994. O Brasil se tornou, em 1998, o segundo maior receptor de capitais depois da China neste período. |
Página 45 do livro “O Brasil Que Dá Certo”.
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Previsão: Margens de lucro sobre vendas cairão de 4% sobre vendas, média dos anos 80, para somente 2% em 2000. Página 50 do livro “O Brasil Que Dá Certo”. |
Palestras para sindicatos: as empresas foram alertadas a mudar a estratégia de nicho, para a estratégia de vendas por volume. A média de rentabilidade das 500 maiores empresas entre 1995-2000, segundo Melhores e Maiores, acabou confirmando essa previsão, ficando em 2,3%.
Projeção da margem de lucros (lucros sobre vendas em %).
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Previsão: “Títulos à prova de inflação americana são a solução para a dívida externa do Governo Brasileiro, publicado em dezenas de artigos entre 1984 e 1986, inclusive o Wall Street Journal de 21 de setembro de 1984.
Kanitz acabou sendo convidado pelo então Ministro do Planejamento para introduzir estes títulos no mercado americano que baixariam os juros de 9% para 3% ao ano. Com a moratória do Ministro Funaro, estes títulos brasileiros não se concretizaram.
A ideia acabou sendo usada pelo Governo Americano que a implantou para reduzir a sua própria dívida interna criando o TIPS, Treasury Inflation Protected Securities, o que permitiu a economia de bilhões de dólares em termo de fluxo de caixa e juros. A não adoção desta ideia brasileira, custou ao Brasil no mínimo 30 bilhões de dólares a mais de despesas e fluxo de caixa negativo.
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Conheça as Previsões Atuais de Stephen Kanitz em suas palestras para Diretoria e Gerência das empresas.
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